Euclides, Taylor, e a perspectiva esférica enquanto objecto matemático

A perspectiva é um objeto matemático legítimo? Se for, qual é a sua boa definição? Vamos olhar a perspectiva de um ponto de vista um pouco incomum, começando por tentar entender o que Euclides quis dizer com seu livro. Não, não os Elementos; o outro livro: a Óptica. Afirmo que esse livro pode ser visto como uma exploração da anamorfose (esférica), e que a codificação posterior da perspectiva linear foi tanto um avanço quanto um retrocesso, perdendo a generalidade de Euclides, mas abrindo caminho para a principal invenção de Taylor: não, não a série com o seu nome, a outra: o ponto de fuga. De seguida discutirei como isto se relaciona com o meu próprio trabalho em perspectiva esférica.